O Rio que eu conheci: guia completo para curtir a cidade maravilhosa


Morei no Rio de Janeiro por 12 anos e, nesse tempo, tive a chance de conhecer todos os lugares que vou citar aqui. O Rio é muito mais do que cartão-postal: é uma mistura de natureza, festa, cultura e uma energia que não existe em nenhum outro lugar do mundo..

Começando pelas praias, que são o coração da cidade. A clássica Copacabana é sempre cheia, com seu calçadão icônico e vista para o Forte de Copacabana. A Praia de Ipanema tem um clima mais jovem e moderno, com o famoso Posto 9 reunindo gente bonita e descolada. Mais adiante, a Praia do Leblon é mais tranquila e elegante. Se quiser algo mais reservado e com visual incrível, recomendo a Praia do Secreto, a Praia do Joá e a Praia da Reserva, que têm natureza preservada e mar limpo.

Pra quem curte trilhas, o Rio é um paraíso. Subi a trilha da Pedra Bonita, que tem um dos visuais mais lindos da cidade e é relativamente fácil. A Trilha da Pedra da Gávea já exige mais preparo, mas a vista do topo compensa qualquer esforço. Fiz também a trilha do Morro Dois Irmãos, que começa no Vidigal e oferece um visual impressionante da Zona Sul. Outras trilhas incríveis que fiz foram a do Costão do Pão de Açúcar, a Trilha da Urca, e a Trilha da Cachoeira do Horto, no Parque Nacional da Tijuca.

Falando em turismo clássico, visitei o Cristo Redentor, claro, com aquele visual icônico do alto do Corcovado. O Pão de Açúcar, com o bondinho passando entre os morros da Urca, é imperdível, principalmente no pôr do sol. Também fui ao Jardim Botânico, que é um refúgio de paz no meio da cidade, e ao Parque Lage, que além da beleza arquitetônica tem entrada para trilhas e exposições culturais. Outro lugar que amei foi o Museu do Amanhã, na Praça Mauá, com sua arquitetura futurista e exposições interativas.

Durante os anos que vivi no Rio, pude visitar muitos lugares incríveis. À noite, o Rio se transforma. As baladas e festas são um espetáculo à parte. Fui várias vezes à Fosfobox, que hoje não existe mais, era na Rua Siqueira Campos, um clássico do público alternativo e LGBTQIA+, com pista underground e gente de todo tipo. Outra que frequentei umas duas vezes foi a The Week, que hoje é conhecida como The Home, uma das maiores baladas gays da América Latina, com estrutura gigantesca e festas temáticas. Curti também a Casa da Matriz, na Lapa, com vários ambientes e música boa. Por falar em Lapa, não tem como não mencionar os Arcos da Lapa e os bares e botecos em volta, que são o point certo da boemia carioca. Dancei muito forró, samba, pop e funk ali!

Nos fins de semana, o Rio ferve com festas como a Selva, a Chá da Alice, a Treta e a Galeria Café. Cada uma com sua vibe única, e todas com muita gente animada, música boa e aquele clima carioca inconfundível. No verão, as festas na praia ou nas lajes são uma atração à parte. E, claro, participei dos blocos de rua no Carnaval, que são uma experiência única e inesquecível tem bloco pra todo gosto, a cidade inteira vira uma grande festa.

Se quiser algo mais tranquilo, o MAM (Museu de Arte Moderna), o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) e o MAR (Museu de Arte do Rio) são excelentes opções culturais. Também andei muito pela Feira de São Cristóvão, onde tem comida nordestina e forró o dia todo, e pela Feira Hippie de Ipanema, ótima pra comprar arte, artesanato e lembranças.

E, claro, não posso deixar de mencionar os passeios por bairros como Santa Teresa, cheio de arte e ladeiras charmosas; o Centro Histórico, com igrejas antigas e ruas de pedra; e o Boulevard Olímpico, onde fica o mural gigante do Kobra e vários eventos culturais.

O Rio de Janeiro me marcou profundamente. Vivi intensamente cada canto da cidade, do nascer ao pôr do sol, da praia às festas, das trilhas às exposições. É um lugar onde a natureza e a cultura andam lado a lado, onde cada dia pode ser uma nova aventura. Quem vai ao Rio, não esquece jamais.



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